segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

O escriba e seus hieróglifos...

Fala, meu povo!
Não há forma melhor que começar um blog do que explicando o objetivo dele. Como futuro jornalista, acho bem interessante criar um espaço onde eu posso expor minhas idéias. A internet trouxe esse benefício: a informação pode seguir mais de uma direção. Antes éramos meros receptores, agora temos a opção de emitir mensagens. Neste caso, eu não vou ficar de fora.
O título do blog, “O Hieróglifo”, dos títulos que pensei, foi o que tem mais a ver comigo e o mais interessante. Já tive várias idéias: “The Rio Times”, uma brincadeira com o “The New York Times”, mas depois percebi que era ridículo; “Fala Mantra”, uma mistura de salamandra e fala mantra, um tipo de oração, mas de novo achei sem sal; e “Vortex 3000”, mas era simplesmente porque eu achava o nome bonito.
Até que achei em casa um jornal que distribuíram em uma exposição que teve há muito tempo na Casa França-Brasil sobre o Egito Antigo (pelo qual sou OBSECADO). O nome do jornal era “O Escriba do Faraó”. Adorei, o nome tinha tudo a ver comigo: Egito e escrita. Infelizmente, alguém teve a idéia antes de mim e criou um blog com esse nome. Então, a idéia caiu quando eu abandonei o jornalismo, o que eu explico em um post futuro.
Felizmente eu voltei atrás e decidi por em prática a idéia, mais uma vez sem um título que tivesse a ver comigo. Até que pensei no hieróglifo, que é cada sinal que existe na escrita antiga como a dos egípcios (claro). Os hieróglifos são misteriosos,por isso achei que o nome combinava comigo. Daí, como quase todo jornal começa com um artigo definido masculino, resolvi por “o” no início.
Espero que gostem e comentem sempre. Aqui vou dividir com vocês algumas idéias, fatos, notícias, imagens, vídeos, etc., e é importante que vocês opinem, sempre. Podem criticar, xingar, elogiar...
Por hoje é só!
;)

39 comentários:

Unknown disse...

nada melhor que começar um blog com um primeiro comentário \o/

Unknown disse...
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Unknown disse...

ja fiz a 2... a 1 vcs botaram o q?
e o q vc botou na 5, fred?

Unknown disse...

não faço a minima idéia da 1, da 3, da 4, e da 7

Anônimo disse...

3)As relações dos repórteres com as fontes era estritamente profissional e de suma confiança, principalmente quando se tratando de fontes particulares, mas de desconfiança quando se trata de fontes oficiais. Já a relação com o Exército Norte-Americano também era duvidosa, uma vez que ele tinha o costume de passar informações falsas, entretanto, fontes particulares na armada deveriam ser protegidas. O governo Vietnamita via os repórteres com maus olhos e os hostilizavam. Os repórteres, entre si, tinham uma relação de cumplicidade.

Unknown disse...

1, 4, 7

Leonardo Ferreira disse...

Descobriu a importância a partir do momento que o “caso Watergate” tomou proporções nacionais, tendo o presidente norte-americano envolvido num caso de espionagem. Passou a ser de interesse público para os americanos. A cada apuração, os repórteres foram tendo mais dados que evidenciavam tais condutas erradas do presidente reeleito Richard Nixon. Que no fim, após as investigações, mostraria realmente o envolvimento do presidente e tendo como conseqüência, sua saída do cargo

Anônimo disse...

7) Segundo Noblat, a melhor fonte não é aquela que sabe tudo, mas sim aquela que conta o que sabe. As fontes com grandes informações de nada servem se não passá-las completas e com veracidade, logo, se torna inútil quando se compara à uma fonte que revela com detalhes o pouco que sabe.
O uso da informação em off (informação passada sob a condição de não ser citado o nome) é suspeito, segundo o jornalista. Muitas mentiras foram publicadas em off no jornal e, nestas circunstâncias, o responsável é o repórter. Sendo uma informação de interesse público, é importante que seja revelada a fonte, inclusiva quando o sigilo não foi solicitado pelo informante. Uma informação de sujeito oculto só deve ser divulgada quando confirmada por outras fontes, preferencialmente em on, mas, uma vez que o repórter tenha se comprometido com o sigilo, deve mantê-lo.
Noblat diz que o repórter deve estar observando tudo, pois reações, gestos e ambiente deixam a matéria mais interessante.

Unknown disse...

UM E QUATRO!!

Anônimo disse...

mas quais são as técnicas???

Anônimo disse...

o leo postou a 1, mas tá faltando informação... axo q tem q falar do deep throat

Unknown disse...

ele postou a DOIS.

Anônimo disse...

A QUATRO EU JURO QUE NÃO FALA NO TEXTO!!!
O.O

Unknown disse...

a 4 eu nao seiiii.. pqp...nem a 1! fudeu

Unknown disse...

geeeeeeeeente a 1!!!!!!!!!

Anônimo disse...

gente, manda qlqr questão aí!!!

Unknown disse...

geente.. o q vcs botaram na 2?

Leonardo Ferreira disse...

9- Nos remete a entender que devemos deixar de lado preconceitos, cultura, conceitos já pré-julgados pelo jornalista. Pois a cultura brasileira por exemplo, é diferente da cultura chinesa. E nem por isso uma ou outra seja melhor ou pior, certa ou errada. Então, se o jornalista for com a mentalidade, seguro de que só a sua cultura ou conceito seja o certo, ele terá problemas na sua matéria. Impossibilitando a flexibilidade do mesmo na hora de fazer a apuração/reportagem. Logo, Pio Perez acredita que essa “luta” constante do jornalista consigo mesmo é uma arte.

Unknown disse...

6 – No bloquinho estamos presos ao que escrevemos, mas já moldamos a matéria desde a entrevista. Também, em muitos locais não podemos entrar com materiais, como gravadores e câmeras, logo o bloco é essencial para apuração. Porém, como estamos preocupados anotando o que se diz e o que acontece, as perguntas que seriam feitas na hora são mais difíceis de serem lembradas e ditas e muitas vezes o que acontece ao redor é esquecido. Já com o gravador, entrevistas fluem melhor, mas não capta as emoções e feições passadas pelo entrevistado, o que pode ser fundamental para o encaminhar da reportagem. Já o e-mail, possui a velocidade como maior vantagem. Quando se procura uma fonte ou informação, logo pode ser encontrada e passada pelo correio eletrônico. Porém, não é concreto. O e-mail pode ser respondido por qualquer pessoa de qualquer lugar. Com tempo pra pensar e ver o que quer responder. Não é o mais indicado.

Anônimo disse...

8) A objetividade é a simplicidade do texto, isto é, um texto é considerado objetivo quando é de fácil compreensão a todos e não há “enrolação”. Um texto possui concisão quando consegue passar o máximo de informação sem ser prolixo, portanto, faz desaparecer excessos lingüísticos que nada lhe acrescentam. A clareza se obtém quando escrevemos evitando erros de coesão e coerência, e a ambigüidade, logo, tornando o texto de fácil entendimento. A exatidão é a característica do texto que passa informações corretamente e de forma precisa, impedindo que o eleitor especule ou tenha outra interpretação.

Unknown disse...

2, 3, 4, 5 ou 7

Unknown disse...

4- O repórter deve ser esperto para perceber se o entrevistado mente ou manipula dados nas suas respostas, o que costuma acontecer principalmente com as fontes oficiais do tema. Por exemplo, quando algum político é entrevistado sobre um problema público, ele tende a evitar as perguntas e a querer reverter a resposta para o que considera positivo. Por isso é importante que o repórter seja insistente. O entrevistador deve conquistar a confiança do entrevistado, mas não tentar dominá-lo, nem ser por ele dominado. Caso contrário, acabará induzindo as respostas ou perdendo a objetividade.

Leonardo Ferreira disse...

10- É importante porque auxilia o jornalista a dar a entonação que ele deseja para tal declaração, gesto do entrevistado. E também, ajuda na interpretação do leitor, pois o mesmo não estava presente para saber quais foram as reações do entrevistado. Por exemplo: Após uma frase, o jornalista dizendo que o entrevistado foi enfático, ele passa uma idéia para o leitor, mais do que, se ele tivesse somente dito que o entrevista falou. Ou seja, dependendo do verbo utilizado, o jornalista ajuda a compreensão e o que o entrevistado quis transmitir, mesmo com palavras. Caso fosse em TV o verbo perderia sua importância, não totalmente, pois a imagem já nos esclarece.

Leonardo Ferreira disse...

7- Gancho ou conexão é quando um assunto abordado num certo parágrafo tem ligação direta com o assunto que vem no parágrafo a seguir. O jornalista encaminha. Já enfoque é quando o jornalista entre diversos assuntos dá uma abordada mais aprofundada em certo caso, tema. Ele foca em determinado assunto, dentre tantos outros abordados na matéria.

Unknown disse...

A PARTIR DAQUI UM NOVO

Unknown disse...

2 – I) Quando a fonte está apenas querendo se fazer de importante para o jornalista, criando informações para que passe uma imagem de boa fonte, quando na verdade não auxilia em nada.

II) Políticos, assessores ou pessoas em cargos importantes que usam de suas informações, dizendo que são fontes, para denegrir ou prejudicar adversários ou superiores.

III) Vazamentos de informações falsas, geralmente do governo. A insistência em informações falsas podem transformar uma mentira em verdade. Logo, é preciso filtrar as informações recebidas para não inventar fatos inexistentes.

Anônimo disse...

????

Leonardo Ferreira disse...

1- Ambos acreditam que o jornalista deve ter sim uma relação com a fonte. Até porque, sem essa relação, não há como o jornalista ter fontes. Porém, a aproximação em demasia é perigosa, pois o jornalista fica inibido de cumprir com suas funções caso tenha que falar sobre tal pessoa (fonte). Dimenstein acredita que credibilidade a despeito de possuir fonte ou não é quando o jornalista tem atrito com a fonte. Logo, ele acredita que é necessário que não se fique tão distante da fonte a ponto de perder a informação, mas também não tão próxima a ponto de deixar de publicar. Cantânhede também tem a mesma linha de pensamente quando o assunto é Repórter-fonte. Exemplifica com o seguinte assunto: Fontes do poder só querem divulgar o que lhes interessa, escondendo o que não lhe interessa. Para o jornalista, esse pensamento deve ser contrário. Por fim, Goodwin também pensa da mesma maneira. Nunca o jornalista deve tratar a fonte com relacionamento extremo (nem tão próximo, nem tão longe). O relacionamento deve ser de uma forma que não prejudique o principal objeto de desejo do jornalista: a informação verídica. Pois o compromisso do jornalista é com a informação verdadeira, conseqüentemente, com seus leitores. E não com a fonte.

Leonardo Ferreira disse...

4 e 5 galera... alguém fez?

Lud Reis disse...

3???

Lud Reis disse...

5- O fato dos jornalistas americanos não estarem protegidos pelo uso das fontes, não os impede de dar furos.Por um lado, os jornalistas pesquisam muito mais e vão a fundo antes de dar um furo e ver seus nomes envolvidos em escândalos. O cuidado com falsas fontes é importante em todo país, porem acredito que o sigilo profissional é essencial para a liberdade de imprensa, pois se não protegemos nossas fontes somos informantes da polícia, ou de qualquer outro órgão.Assim ficamos totalmente vulneráveis ao investigar casos.

Unknown disse...

QUATRO!

Lud Reis disse...

a tressss

Leonardo Ferreira disse...

3- Foreman manteve um envolvimento com um senador americano que fraudava imposto de renda. Já Mudd se tornou amigo íntimo da família Kennedy. Porém perdeu credibilidade com a família após publicar um documento prejudicial a Ted Kennedy. Hearn tornou-se amiga íntima e ajudou na luta de uma mulher que sofria de paralisia cerebral contra a eutanásia. Por fim, McMullen tinha relacionamentos amorosos com mulheres que tinham o mínimo de envolvimento com o poder para conseguir obter informações.

Anônimo disse...

6 - Para garantir a credibilidade de uma matéria e evitar misturar trabalho com vida pessoal, é importante que um jornalista não se detenha a apenas uma fonte. Isto ocorre porque nem sempre a fonte, por mais confiável que seja, vai expor um fato como ele é. Ela pode engrandecer um detalhe que não é tão importante e dar pouca ênfase ao que é realmente de interesse do jornal. Por isso é importante que o repórter apure com mais de uma pessoa os dados, por que também não se sabe quando um laço repórter-fonte pode ser rompido e, neste caso, é importante um maior leque de opções

Lud Reis disse...

E as fontes em off, que são cada vez mais usadas?
A responsabilidade do off é de quem dá a informação, é do jornalista. E a fonte não pode ser criticada. Ela pode mentir, está no direito dela. A pessoa quando está no poder tem algum interesse, e quer defender esse interesse. Então a responsabilidade recai toda sobre quem publica, e tem que tomar cuidado. Apesar do excesso de “fontismo”, muitas vezes o off é necessário. É a pessoa que não quer aparecer e quer te dar uma informação. Você simplesmente não vai dar essa informação? É preciso avaliar e decidir se será publicada.

Ver se presta ou não presta. Isso tanto em off quanto em on. Não dá pra simplesmente aceitar o que a pessoa fala e sair por aí publicando. O que vejo muito é uma certa presa em publicar as informações. E as vezes um pequeno indício vira uma peça de acusação. O indício vira denúncia, a denúncia vira veredicto. Indício é indício, precisa ser investigado. É por isso que muitas matérias nobres, de repercussão, não têm efeito na Justiça. Porque quando o advogado vai ler, e o juiz julgar, ele não vê a base para usar. Por mais que se tenha certeza, não há ali um fato material, uma prova. Essa pressa causada pela competição é maléfica. Eu me lembro de um tempo em que a Folha fazia matérias durante meses e ninguém falava nada. Hoje em dia os meios repercutem na hora. Um exemplo é o mensalão. A Folha fez a denúncia e no dia seguinte todo mundo estava falando.

Anônimo disse...

4- Para evitar tais tipos de fontes, é importante que o jornalista saiba separar denúncias de calúnias; utilizar-se de documentos que comprevem a veracidade da informação (não precisando nem citar a fonte);

Anônimo disse...

atentar para informações enviadas após denúncias no jornais (podem ser manipuladas ou para desviar focos)

Anônimo disse...

4- Para evitar tais tipos de fontes, é importante que o jornalista saiba separar denúncias de calúnias; utilizar-se de documentos que comprovem a veracidade da informação (não precisando nem citar a fonte); atentar para informações enviadas após denúncias no jornais (podem ser manipuladas ou para desviar focos); apresentar, sempre que possível, o nome dos responsáveis pela informação; e não aceitar suborno.