sábado, 6 de junho de 2009

O Misterioso Sumisso do AF 330

Ninguém descobriu, afinal, o que aconteceu com o airbus AF 330 que desapareceu na última segunda feira (1/6). Muitas hipóteses foram levantadas, mas não se chega a um consenso. Encontraram destroços em auto mar perto de Fernando de Noronha, mas depois concluíram que não são do tal avião (de quem é então?).
Enfim, agora, acabei de ler que acharam um corpo, um bilhete da Air France e uma mala de couro com um notebook em alto mar. Isso elimina algumas das hipóteses que eu e alguns conhecidos levantamos sobre o ocorrido. Pode parecer humor negro, mas não é.
A primeira que escutei é que o acidente não passa de um viral do Lost. Tipo, uma informação implantada para divulgar o final da série. Ou seja, não houve acidente realmente, apenas uma simulação para atrair telespectadores.
A outra é de que o avião cruzou uma barreira para outra dimensão. Tipo um triângulo das bermudas. O air bus, sobrevoando o Atlântico, atravessou um portal que o levaria a outra dimensão. É viagem de mais, mas não é uma hipótese a ser descartada.
Já escutei também que o veículo teria sido abduzido por uma nave extra-terrestre (isso ainda tem hífen?). Bem, não acho que, de tantos aviões, os ETs levariam justamente um saindo do Brasil.
Ontem, no Shopping Tijuca, conheci um cara que trabalhou com aviões. Ele acha que pode ter sido atentado terrorista. O avião teria sido seqüestrado por homens bombas. Particularmente não acho que teria algum sentido eles explodirem um avião com um monte de brasileiro. Mas ele ainda levantou que a Air France não está divulgando a lista completa de passageiros, uma vez que tal informação é de interesse público.
Enfim, acho que é fato que havia alguém com um passado (ou presente) suspeito naquele avião.

5 comentários:

Lud Reis disse...

Pro OZELA!!!(viu aline) ver se ta certo!!!

1-Para os debatedores a investigação política dentro da democracia é de fundamental importância. A liberdade de imprensa, o compromisso com a população de investigar e relatar os fatos com coerência, pesquisa e verdade. A investigação política dentro do jornalismo, tem que ser feita de maneira certa, correta, sem se confundir com o denuncismo, que muitas vezes pode soltar idéias, hipóteses, sem nenhum comprometimento com a verdade, e como eles falam no texto “e as vezes ate pega”.

Lud Reis disse...

2- A opinião do debatedores sobre os cursos de Comunicação na época se dividiam. Uns como Calos Castello Branco; que reconhece que antes da necessidade do curso havia jornalistas quase analfabetos, e depois o nível melhorou muito, e Carlos Chagas; que acreditava que a universidade era imprescindível na formação do jornalista, mas sabia que os donos de jornais não queriam esses novos jornalistas, pois eles formavam uma “categoria”. Outros como Alberto Dias, não achavam que as faculdades eram boas, e não ensinavam o que era necessário. Zuenir Ventura ,acreditava que não só o ensino de faculdades era ruim, mas para ele a mudança tinha que ser no ensino em geral, desde os mais novos aos universitários.

Unknown disse...

2- Alguns debatedores consideram que os cursos de comunicação são fracos e não preparam os estudantes de jornalismo de maneira correta, pois saem das universidades sem saber escrever corretamente.
Para outros, o curso de comunicação veio para melhorar a profissão, os estudantes saem das universidades já moldados com o padrão jornalístico, sabendo como fazer um lead e as técnicas exigida pelas redações.

Anônimo disse...

1- A primeira coisa abordada pelos debatedores é a não confusão entre os dois termos: Jornalismo Investigativo e Jornalismo de denuncismo. Enquanto o jornalismo de investigação apura, apura e apura até encontrar a real situação. O denuncismo se utiliza de hipóteses que podem ser verdadeiras ou não. E como todos sabem, o jornalismo sério e de qualidade, deve preservar a verdade para o seu leitor. Otávio Frias Filho até faz uma ressalva: “ Os jornais deveriam ser mais precisos, mais cuidadosos com a informação, menos impunes. Acho que deveríamos ter mais responsabilidade sobre os erros que cometem.” Tai uma declaração de um jornalista, que enxerga como o jornalista deve pensar e apurar para não cair na leviandade. Outro debatedor que deixa claro essa necessidade do jornalista ter ética com quem seja, é Dulcídio: “No jornalismo falta um compromisso ético com a realidade, da mesma maneira que falta na redação com as pessoas.” Conclui ele.

2- Os debatedores aprovaram a implementação do curso de jornalismo. Pois com o curso, o nível dos iniciantes cresceu muito. Passou a ter jornalistas com mais técnicas, agora sim possuíam ferramentas necessárias para realizar com competência sua função. Antes, eram poucos os que conseguiam cumprir as tarefas. Os que conseguiam, era mais pelo fato de ter o “dom” da profissão, então sobressaiam perante os outros. Quem não possuía esse “dom” e nem conhecia as técnicas passadas na faculdade, era visto como um funcionário de terceiro escalão, ou até mesmo, renegado dentro da profissão, fazendo apenas trabalhos burocráticos que qualquer pessoa é capaz de fazer. Por outro lado, há debatedores que criticam a forma que a faculdade de jornalismo molda seus universitários. Saem da faculdade muito moldado, com uma visão muito igual um do outro. Se padronizou um estilo de jornalista que acaba sendo adotado por todos, não tendo o jornalista sua própria característica, diferenciando-o de outros. Porém, Carlos Castello Branco faz uma ressalva: “Os padrões técnicos fazem desaparecer o toque o pessoal para ganhar uniformidade e boa apresentação da notícia. O jornalista de talento sabe fugir dessa prisão.”

3- Estava relacionado com a apuração mais rigorosa e a saída da mesmice. Como relata Carlos Chagas, tudo que a TV mostrou, o jornal no dia seguinte repetiu. Continuou aquela mesmice. Por mais que um jornal seja diário, há mais tempo para a apuração do que o ao vivo da TV. E Não foi isso o que ocorreu. Essa mesmice, burocracia na apuração da reportagem é abordada por diversos debatedores durante todos os textos. Faltou aquela apuração rigorosa, a criatividade de pautas para informar algo diferente do que a TV já tinha dado no dia anterior. Isso que faz do jornal o diferencial para a TV nos dias atuais.

Anônimo disse...

4- Ao mesmo tempo que a tecnologia viria para ajudar o jornalista, ela acaba prejudicando-o. A acomodação do jornalista fica clara, a boa apuração na rua que é o segredo da excelente notícia que o jornalista deseja transmitir aos seus leitores, fica restrita à pesquisas de internet. “Se a gente entrega todo o poder à pesquisa, não vai mais precisar de jornalistas. A realidade é menos óbvia do que as pesquisas pensam.” Já dizia Zuenir Ventura. Ronaldo Junqueira também da sua opinião sobre a chegada da tecnologia nas redações: “Usar computadores na redação só aumentou a velocidade com que cometemos nossos erros. Computador só funciona com talento.” Ou seja, há necessidade de ter um jornalista bom, pois a tecnologia só, não é garantia de um jornalismo de qualidade.

5- Ele defende o modo como cada jornalista tem de escrever. Cada um deve possuir uma técnica, ser fiel as suas características, mas levando ao leitor a informação do jeito que ela realmente é, ou seja, verdadeira. Tendo um modo diferente de escrever, saindo dos padrões que hoje ocorre com a maioria dos jornalistas, a mesmice (Lide, sublide burocráticos..). Tai o fato dele citar o texto autoral, o jornalista deve expor sua característica no texto, fazendo dele o diferencial. Não caindo na mesmice como vemos na maioria dos jornais. Quanto ao uso da subjetividade, Zuenir como poucos, sabe como utilizá-la. Claro, para surtir efeito, é preciso fazer como Zuenir, usar a subjetividade na hora certa.

6- A despersonalização do texto fica claro a partir dos anos 90. De fato, a burocracia dos jornalistas, com a visão segmentada é o grande fator para tal ocorrência em demasia. Hamilton Almeida Filho mostra o que relata o que ocorre: “A estrutura da cobertura hoje totalmente segmentada. Temos aí o soterramento do repórter.” A forma uniformizada do texto na redação é ruim para o jornalismo. Perde-se o charme do jornalismo. O jornalista fica a mercê do editor. “ O chefe de reportagem pega a matéria e corta. Passa para o copidesque, que corta. O editor corta também.” Beluco Marra diz claramente como acaba ficando despersonalizado o texto do jornalista. Antes de chegar até o leitor, passa pela mão de muitas pessoas. Claro, é necessário, mas chegou num grau que acaba perdendo toda sua autoria.